Valéria Pohlmann, Marcondes Lazzari, A. E. Knies, Dirceu Maximino Fernandes, Fernanda Ludwig
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Abstract
O feijoeiro comum, Phaseolus vulgaris, é sensível à deficiência hídrica, e o silício pode promover maior tolerância a esse estresse abiótico. Para testar essa hipótese, objetivou-se avaliar doses de silício foliar na tolerância ao déficit hídrico em feijão. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados em esquema fatorial 6 x 2 com quatro repetições. Utilizou-se seis doses de silício (0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 kg Si ha-1) com e sem deficiência hídrica na floração. Os vasos com capacidade de 2 L foram preenchidos com Argissolo Vermelho distrófico, mantidos com irrigação automática. A partir dos 42 dias após a semeadura, analisou-se diariamente a temperatura foliar (TF) e no final do ciclo determinou-se o teor de silício no solo e nos trifólios, a altura das plantas, a massa fresca e seca da parte aérea e raízes, o número de grão/planta, de grãos/vagem, de vagens/planta, o comprimento de vagens e a massa fresca e seca de grãos. Após o estresse, determinou-se a porcentagem de integridade absoluta (PIA) e o conteúdo relativo de água (CRA). A condição hídrica diminuiu o número de grãos/planta, vagens/planta, massa fresca e seca dos grãos e PIA, e aumentou o CRA e TF. O silício não influenciou na tolerância a deficiência hídrica aplicada às plantas de feijão.