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Abstract
A tradição aristotélica, sobretudo depois de Brentano e sua unidade analógica do ser, tem a tendência de compreender a unidade dos diversos modo de se dizer o ser a partir da categoria primeira, a ousia. Tal tendência resultará naturalmente na necessidade de se desqualificar o capítulo Theta 10 da Metaphysica no qual Aristóteles propõe o ser verdadeiro (on alethes) como o modo mais próprio de dizer o ser. Nossa investigação pretende mostrar como Heidegger pôde desvincular-se de tal tradição ao pensar a unidade da plurivocidade do ser a partir do que ele chama de presentidade constante (ständige Anwesenheit). Para verificar a validade da tese heideggeriana proporemos acompanhar como tal presentidade se deixar visualizar nos modos de se dizer o ser segundo o ser verdadeiro (on alethes), segundo a energeia e segundo o ser por acidente (symbebekos).