Letícia Jovelina Storto, D. Costa-Maciel, T. Magalhães
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Abstract
Neste artigo, analisamos a presença dos gêneros orais da esfera científica na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destinada ao Ensino Fundamental (1º ao 9º ano). Frente ao objeto em tela, refletimos sobre a concepção de oralidade que subjaz o documento; e buscamos identificar os gêneros orais de tal esfera indicados na BNCC para o campo científico. As inquietações direcionam nosso olhar para a análise documental e qualitativa no tratamento dos dados. Com vistas ao diálogo teórico, assumimos a oralidade como prática social manifestada numa diversidade de gêneros fundados na realidade sonora, bem como no tratamento didático do oral a partir de uma pedagogia específica. Os resultados sinalizam para dois cenários: i) apesar de a concepção de oralidade do documento reconhecer a supremacia da escrita, alguns desdobramentos não condizem com tal compreensão; ii) há presença de gêneros orais na esfera selecionada ao longo da Educação Básica, mas com distribuição desigual entre os anos iniciais (1º ao 5º) e anos finais (6º ao 9º). O cenário exige um maior investimento por parte dos sujeitos que usam a BNCC como documento normativo, no sentido de incorporar novos gêneros, sobretudo nos anos iniciais, e favorecer a ampliação das capacidades de linguagem nos aprendizes.
Palavras-chave: Gêneros orais; Esfera Científica; Base Nacional Comum Curricular.