{"title":"Modelos em geografia – Uma breve discussão","authors":"Roberto Lobato Côrrea","doi":"10.21579/issn.2526-0375_2021_n1_51-56","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este texto procura discutir brevemente o uso de modelos em geografia. Trata-se de um esforço de resgatar o uso de um amplo conjunto de procedimentos epistemológicos e metodológicos que durante as décadas de 1950 e 1960 foram importantes nos Estados Unidos e alguns países europeus, enquanto no Brasil sua importância verifica-se na década de 1970. O uso de modelos em geografia foi objeto de forte polêmica confrontando-se, em um extremo, fervorosos adeptos de seu uso e, em outro, ferozes críticos. Neste resgate procura-se superar este antagonismo admitindo-se que o uso de modelos constitui um procedimento relevante para a pesquisa em geografia. Este argumento está apoiado na crença de que a elaboração e reelaboração de modelos constituem-se em parte integrante do processo cognitivo, que permite ao ser humano situar-se e agir sobre a cada vez mais complexa realidade em que vive.","PeriodicalId":85416,"journal":{"name":"Revista brasileira de geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista brasileira de geografia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2021_n1_51-56","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este texto procura discutir brevemente o uso de modelos em geografia. Trata-se de um esforço de resgatar o uso de um amplo conjunto de procedimentos epistemológicos e metodológicos que durante as décadas de 1950 e 1960 foram importantes nos Estados Unidos e alguns países europeus, enquanto no Brasil sua importância verifica-se na década de 1970. O uso de modelos em geografia foi objeto de forte polêmica confrontando-se, em um extremo, fervorosos adeptos de seu uso e, em outro, ferozes críticos. Neste resgate procura-se superar este antagonismo admitindo-se que o uso de modelos constitui um procedimento relevante para a pesquisa em geografia. Este argumento está apoiado na crença de que a elaboração e reelaboração de modelos constituem-se em parte integrante do processo cognitivo, que permite ao ser humano situar-se e agir sobre a cada vez mais complexa realidade em que vive.