Alexander Costa Moraes Silva, André Mathias Castellain Simões, Genâine José Maria, Suzi Moreira Martins, Beatriz Netto Hauck, Valquiria Quinelato, Rafaela Ladeira Bonato, Letícia Ladeira Bonato
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Abstract
RESUMO: Para competir nos diversos níveis, é imprescindível que os atletas estejam saudáveis, sendo a saúde bucal parte integrante da saúde geral e do bem-estar. Contudo, durante a prática esportiva há a exposição de diversos fatores de risco, que podem se relacionar com o desenvolvimento de dor orofacial e variados tipos de desordens temporomandibulares (DTM). OBJETIVO: Revisar a literatura sobre os possíveis fatores de risco envolvidos no desenvolvimento das DTM em atletas, assim como apresentar a prevalência dessas desordens nas diversas modalidades esportivas. MÉTODOS: As bases de dados consultadas foram PubMed, BVS e Scielo por meio dos descritores “temporomandibular disorder”, “athletes” e “sport”. A seleção foi realizada no período de 2000 a 2020. Os resultados dos estudos mostram que macrotraumas; aumento na tolerância à dor; estresse psicológico; realização de hábitos parafuncionais; sobrecarga músculo articular devido a treinos constantes; alterações hormonais e genéticas podem aumentar as chances de atletas desenvolverem DTM, sendo que a prevalência dessa desordem varia de acordo com a modalidade esportiva, assim como sexo e idade do atleta. A presença da sintomatologia dolorosa causada pelas DTM impacta não apenas no desempenho, mas principalmente na qualidade de vida do indivíduo. Quando a dor se cronifica, pode haver a associação com a presença de dor em outras articulações do corpo, relacionadas aos mecanismos de sensibilização periférica e central. CONCLUSÃO: Atletas acometidos por DTM, passam a apresentar baixa resistência a tarefas motoras que envolvem demanda e resistência. Uma abordagem interdisciplinar deve ser estimulada, de forma que o manejo e orientação destes pacientes, seja feito precocemente, evitando a piora na qualidade de vida e comprometimento em atividades esportivas.