Marcel Antonio Verrumo, Lourdes Ana Pereira Silva, R. Loyola
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Abstract
ENQUANTO JANTA, UMA família conversa a respeito do que irá assistir: arriscam-se palpites sobre quem será o assassino, desejos pela felicidade do protagonista são compartilhados, vingança e compaixão são destiladas na direção do vilão. Em poucas horas, as ruas se tornam desertas. O país vê TV. Por décadas, a cena anterior se manteve como uma clássica descrição do momento em que é exibido um capítulo final de uma telenovela no Brasil, gênero que cultural e historicamente mobiliza paixões, narra realidades próximas e distantes do receptor, constrói imaginários sobre o que é ser brasileiro – dentro do território nacional e nos países para os quais essas histórias são exportadas. Em tempos de entrada de plataformas de streaming no país e de mudanças na estrutura empresarial de se fazer teleficção, o público tem, diante de si, um cardápio maior de conteúdos à sua disposição. Diante desse cenário, a Professora titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Coordena o Centro de Estudos de Telenovela da USP (CETVN) e o Centro de Estudos do Campo da Comunicação da USP (CECOM). Criadora e coordenadora da rede internacional de pesquisa OBITEL (Observatório Ibero-Americano da Ficção Televisiva) e da rede nacional de pesquisa OBITEL Brasil. Diretora de MATRIZes. Pesquisadora 1A do CNPq.