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Abstract
O fato de não termos ainda conseguido nos desvencilhar de uma ideologia que cultua uma norma-padrão anacrônica demonstra como as nossas concepções de língua seguem impregnadas de colonialidade. Procuramos demonstrar aqui que a ideologia da norma curta (Faraco, 2004, 2008, 2015b) é um dos nossos expoentes do padrão de poder colonial (Quijano, 2000, 2005), devendo, portanto, ser identificada, delimitada, para que possa assim ser enfrentada. Propomos desprendê-la do nosso ensino de português língua adicional (PLA) por meio da extensão dos contínuos de Bortoni-Ricardo (2004, 2005) ao âmbito, trazendo a sócio-história de formação do português brasileiro à sala de aula de PLA (o conhecimento das causas) e proporcionando como modelo de referência linguística a fala de quem se encontra às margens.
Palavras-chave: colonialidade; sociolinguística aplicada à educação; português língua adicional.