{"title":"Cinema do tempo, profundidade de campo e a metafísica da memória em Deleuze","authors":"Ana Luiza Gomes DE Araujo","doi":"10.5216/phi.v25i1.49578","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Em Imagem-tempo Deleuze quando do quarto comentario a Bergson fala em cinema do tempo remetendo a Orson Welles e ao filme Cidadao Kane. O cinema do tempo e apresentado a partir de tres caracteres de um tempo nao cronologico. Deleuze aponta para uma condicao do cinema do tempo ao propor a substituicao de uma vista pragmatica longitudinal por uma visao otica, vertical, em profundidade. A profundidade de campo e trabalhada enquanto um elemento conceitual no trato de uma metafisica da memoria em dialogo com as bases do cinema moderno, nesse sentido, os tres caracteres de um tempo nao cronologico e a insercao de uma nova relacao entre tempo e espaco no cinema sao constituintes de uma imagem tempo direta cujo problema filosofico perpassa a insercao do movimento no pensamento. O encontro do quarto comentario em Imagem-tempo com o primeiro comentario a Bergson em Imagem-movimento e o percurso para compreender a importância da profundidade de campo. Assim o cinema do tempo de Welles e entendido como o cinema de uma metafisica da memoria a partir de duas fontes: o esforco atual de evocacao para suscitar a imagem-lembranca e a exploracao das zonas virtuais de passado para encontrar a imagem-lembranca.","PeriodicalId":30368,"journal":{"name":"Philosophos Revista de Filosofia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-08-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Philosophos Revista de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/phi.v25i1.49578","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Em Imagem-tempo Deleuze quando do quarto comentario a Bergson fala em cinema do tempo remetendo a Orson Welles e ao filme Cidadao Kane. O cinema do tempo e apresentado a partir de tres caracteres de um tempo nao cronologico. Deleuze aponta para uma condicao do cinema do tempo ao propor a substituicao de uma vista pragmatica longitudinal por uma visao otica, vertical, em profundidade. A profundidade de campo e trabalhada enquanto um elemento conceitual no trato de uma metafisica da memoria em dialogo com as bases do cinema moderno, nesse sentido, os tres caracteres de um tempo nao cronologico e a insercao de uma nova relacao entre tempo e espaco no cinema sao constituintes de uma imagem tempo direta cujo problema filosofico perpassa a insercao do movimento no pensamento. O encontro do quarto comentario em Imagem-tempo com o primeiro comentario a Bergson em Imagem-movimento e o percurso para compreender a importância da profundidade de campo. Assim o cinema do tempo de Welles e entendido como o cinema de uma metafisica da memoria a partir de duas fontes: o esforco atual de evocacao para suscitar a imagem-lembranca e a exploracao das zonas virtuais de passado para encontrar a imagem-lembranca.