Maria Beatriz Hoffmann, Fernanda Diniz Avila, Emily Giany Assunção
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Abstract
Com a urbanização, houve o aumento da demanda de água, bem como do uso do solo nas proximidades de mananciais, implicando na poluição desse recurso. O presente trabalho visa avaliar a qualidade da água e o aporte de sedimentos do Lago Tabocó no período de maio a novembro de 2017. Para tal, foram analisados parâmetros físicos, químicos e microbiológicos e calculado o Índice de Qualidade da Água - IQA. O aporte de sedimentos foi realizado avaliando as condições do lago e os parâmetros de sólidos totais e turbidez. Os valores médios encontrados para os parâmetros de qualidade de água foram: temperatura 21,34°C, condutividade elétrica 129,99 µs cm-1, pH 6,48, turbidez 23,45 UNT, OD 7,41 mg L-1, DBO 1,45 mg L-1, E. coli
1210 NMP 100mL-1, sólidos totais 117,98 mg L-1, nitrogênio total 1,6 mg L-1 e fósforo total 0,073 mg L-1. A qualidade da água foi avaliada pelo IQA no período chuvoso, e obteve-se nota de 60, classificada como razoável; já no período de estiagem, houve uma melhora na qualidade da água, sendo classificada como boa, com nota igual a 80. As análises de aporte de sedimentos demonstraram que o lado Tabocó apresenta impactos que variam de moderado a alto, com retenção de aproximadamente 20% dos sólidos totais que o adentram. Por meio das análises físico-químicas realizadas, verificou-se que a água do lago estudado não atendeu aos parâmetros turbidez, fósforo total e E. coli quanto aos limites estabelecidos pela resolução CONAMA 357/2005 para águas doces classe 2, demonstrando a necessidade de adoção de medidas de prevenção e controle da poluição no lago.
Palavras-chave: Análises físico-químicas e biológicas. Índice de qualidade da água. Assoreamento.