M. Rosa, Sara Gordo, Ricardo Pocinho, Raquel Marinho
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Abstract
INTRODUÇÃO: A utilização do jogo como estratégia de reabilitação tem revelado um especial impacto nas variáveis cognitivas no idoso, não sendo consensual o seu impacto em indicadores físicos. OBJETIVO: Medir o efeito do treino com um jogo de tabuleiro na melhoria da coordenação dos membros superiores e na força de preensão palmar em idosos institucionalizados. Foi também caracterizada a percepção dos idosos sobre o jogo como estratégia de reabilitação. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi conduzido um estudo quase-experimental, longitudinal, incluindo 10 idosos institucionalizados sem alterações significativas na cognição (6CIT 0-7) e na mobilidade dos membros superiores. Este grupo foi inicialmente avaliado (T0) quanto à Força de preensão manual (FPM) e quanto à coordenação dos membros superiores (Bateria de testes EUROFIT), repetindo a avaliação após 2 semanas de terapias convencionais (T1), tendo sido novamente reavaliados 2 semanas após frequentarem as terapias convencionais mais 2 horas adicionais de um programa com um jogo de tabuleiro (T2). Foi ainda coletada a perceção dos idosos sobre a experiência com o jogo. Foi comparada a evolução entre T0-T1 e T1-T2 usando o teste de Wilcoxon. RESULTADOS: Apenas entre T1 e T2 ocorreram mudanças significativas na EUROFIT (p=0.005) e na FPM para ambos os membros (p=0.005; p= 0.007). Os idosos destacaram uma maior relevância do jogo no trabalho em equipe, no estímulo de raciocínio e de agilidade dos membros superiores. CONCLUSÃO: O jogo de tabuleiro é uma potencial ferramenta para completar a terapia convencional, sendo a experiência considerada muito positiva pelos idosos participantes (ClinicalTrials.gov IDIPL10062019).