Vinicius Pavani, Luana Patrícia Pinto Korber, Jhonatan Rafael Wendling Hartmann Hister, Marco Antônio Bacellar Barreiro, R. F. Missio, Luciana Grange
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Abstract
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do A. brasiliense, associado a diferentes doses de N em cobertura, no desempenho agronômico do milho e nos atributos biológicos do solo. O experimento foi conduzido seguindo o delineamento em blocos casualizados, com 4 repetições e os seguintes tratamentos: T1) Somente sob inoculação com A. brasiliense na dose comercial (AZO); T2) Somente sob aplicação de 150 kg ha-1 de N em cobertura; T3) AZO + 50 kg ha-1 N em cobertura; T4) AZO + 100 kg ha-1 de N em cobertura; T5) AZO + 150 kg ha-1 de N em cobertura; T6) Controle (sem inoculação e sem N de cobertura). Foram avaliados: altura de planta (ALT), altura de inserção de espiga (AIE), número de grãos por fileira (NGF), massa seca da parte aérea (MSPA), respiração basal do solo (RBS), unidades formadoras de colônia (UFC), diversidade morfológica bacteriana e produtividade (PROD). Os valores de RBS indicam que, nas condições padrões do solo (T6), havia uma maior atividade metabólica que foi equacionada pela adubação de N de cobertura isolada (T2) e associada na AZO + 100 kg ha-1 (T4). Sob AZO + N cobertura a 150 kg ha-1, foi observado aumento da RBS com redução da produtividade em relação ao T4. Não houve diferenças significativas para os dados de densidade bacteriana (UFC), mas o estudo de diversidade revelou que a adubação com cama aviária contribuiu para a manutenção do equilíbrio biológico do solo. Por isso, o sistema acabou sofrendo pouca influência dos tratamentos experimentais, no entanto, a produtividade do T6 (6200 kg ha-1) foi a menor dentre todos os tratamentos. Considerando todos os aspectos avaliados, o T4 sob inoculação de A. brasiliense + N cobertura a 100 kg ha-1 foi o que apresentou os melhores resultados biológicos e agronômicos, diferenciando significativamente dos demais com a maior produtividade alcançada (8500 kg ha-1).