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Abstract
O estudo objetivou conhecer a vivência de mulheres durante o processo de parturição. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória-descritiva, desenvolvida com doze puérperas em um município do extremo oeste de Santa Catarina. A coleta de dados aconteceu por entrevista semiestruturada, gravada, e posteriormente transcrita na íntegra. Para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo do tipo temática, proposta por Minayo. Algumas participantes associam a vivência do parto a ansiedade, medo e angústia, somados à preocupação com o bem-estar do bebê e com o novo papel a ser assumido. A falta de privacidade e de orientações foi citada como aspecto negativo, evidenciando-se a importância da escuta, do acolhimento e humanização. O processo de parturição é vivenciado de forma particular por cada mulher, e uma compreensão mais abrangente desse processo contribui para (re)pensar estratégias de humanização e de mudanças na dinâmica do atendimento em ambiente hospitalar, com vistas ao protagonismo das parturientes.