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Abstract
Este artigo tem como objetivo analisar o modo como o capacitismo tem sido usado como estratégia linguístico-discursiva de não-ratificação de pessoas autistas, favorecendo a manutenção do capitalismo. Para tanto, orientado por Fairclough (2003; 2001[1992]), em relação à Análise de Discurso Crítica, e por Halliday e Matthiessen (2014), à luz da Linguística Sistêmico-Funcional, investigo a interrelação entre a análise linguística e a crítica social, no âmbito da pesquisa qualitativa interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2006 [2003]). Os resultados apontam que há uma ordem de discurso que relaciona identidades, que promove a troca interpessoal e que organiza o capacitismo para legitimar projetos neoliberais.