Marcelo Monari, Paulo César Lima Segantine, I. Silva
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Abstract
A elaboração de planos de mobilidade urbana para as cidades brasileiras, principalmente as de pequeno porte, carece de subsídios técnicos, como levantamentos altimétricos que permitam representar o relevo de forma precisa, fazendo com que muitos planejadores em transportes recorram a Modelos Digitais de Elevação (MDEs). Este trabalho tem o objetivo de avaliar a usabilidade do MDE TOPODATA para mensurar a acessibilidade de ciclistas a seus potenciais destinos de viagem. Um estudo de caso foi conduzido em Bariri-SP, onde dispunha-se previamente de dados altimétricos levantados com a tecnologia GNSS. Velocidades esperadas para os ciclistas foram atribuídas aos segmentos viários em função de suas respectivas declividades TOPODATA e GNSS, permitindo identificar e comparar os caminhos mínimos homólogos entre as unidades de análise e Polos Geradores de Viagem (PGVs) por bicicleta. As acessibilidades homólogas em cada unidade de análise também foram comparadas entre si, e as diferenças entre elas foram avaliadas de acordo com sua autocorrelação espacial, além de sua dependência espacial com relação às altitudes e declividades TOPODATA. O impacto à acessibilidade geral de diferentes grupos populacionais de Bariri-SP quando utilizado o MDE também foi verificado. Os resultados sugerem caminhos mínimos correlatos bastante semelhantes entre si, apesar das amostras de acessibilidades para ambas as fontes de informações altimétricas divergirem estatisticamente. Observou-se uma forte autocorrelação espacial entre as diferenças de acessibilidades homólogas, porém dependências espaciais de moderadas a fracas entre esta variável e as altitudes ou declividades TOPODATA. A acessibilidade geral de cada grupo populacional avaliado é similar inobstante ao critério utilizado.