A. Rezende, V. V. Gouveia, A. Soares, Heloísa Bárbara Cunha Moizéis
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Abstract
Resumo: O presente estudo buscou investigar a relação entre os traços de personalidade e as crenças em teorias da conspiração. Para tal, contou-se com a participação de 205 estudantes universitários (Midade = 21.7; 56.6% do sexo feminino), os quais responderam a Escala de Crenças Gerais Conspiratórias (ECGC), o Questionário dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade (ICGFO) e perguntas demográficas. Os resultados indicaram que tais crenças estão associadas, principalmente com os traços de conscienciosidade e abertura à mudança. Concluiu-se que os traços de personalidade podem ser uma variável importante para explicar o endosso as crenças em teorias da conspiração, sobretudo para aqueles indivíduos que se sentem cognitivamente ameaçados e buscam criar explicações alternativas a fim de reduzir o sentimento de instabilidade e desorganização. Nesta visão, as teorias da conspiração ajudariam os indivíduos a dar sentido a um mundo que foge de seu controle, oferecendo explicações aparentemente coerentes para eventos sociais complexos.