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Abstract
Pier Paolo Pasolini acreditava que o cinema era uma arte tão revolucionária que poderia com ela iluminar os momentos históricos obscuros, unir ética e estética na criação de um tipo de ciência nova, que pudesse libertar o homem de suas trágicas opressões, e, de quebra, demolir metaforicamente as edificações de sistemas opressores. Em Teorema, na residência da elite aristocrática de Milão, Itália, o escritor insere seu Cavalo de Troia: o estrangeiro. Mas, antes de gerar morte e destruição, Pasolini está interessado na demolição de hábitos e memórias, na intenção de traçar novos caminhos, outras composições, forçando a percepção à total perda de “eficiência”, desautorizando clichês, lançando os seus personagens num universo de uma brutal novidade. Como crítico da modernidade, em Teorema, livro e filme lançados em 1968, Pasolini não vê mais novidade nas vanguardas e aponta a destruição como um caminho.
Pier Paolo Pasolini认为,电影是一种革命性的艺术,它可以照亮晦涩的历史时刻,将伦理和美学结合起来,创造一种新的科学,将人类从悲惨的压迫中解放出来,并隐喻性地摧毁压迫系统的建筑。在《定理》中,作者在意大利米兰贵族精英的住宅中插入了他的特洛伊木马:外国人。但在产生死亡和毁灭之前,帕索里尼感兴趣的是打破习惯和记忆,意图追踪新的道路,其他构图,迫使感知完全丧失“效率”,否认陈词滥调,将他的角色带入一个残酷的新奇世界。作为现代性的评论家,在1968年出版的一本书和一部电影《定理》中,帕索里尼不再把新奇视为先锋,而是把毁灭视为一条道路。