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Abstract
Este ensaio teórico-clínico aborda a noção de imaginarização, apenas mencionada por Lacan em três passagens de sua obra, a fim de compreender algumas manifestações clínicas e processos de segregação contemporâneos. A hipótese é de que a imaginarização é o cerne de uma operação que pode conduzir o sujeito a um modo específico e fixado de gozo. A questão principal é o tipo de relação com o objeto a e o que pode derivar desse processo no que diz respeito à economia de gozo. Aborda-se o discurso contemporâneo, sublinhando modos de gozo que podem derivar desse processo. Como se trata de manifestações sintomáticas contemporâneas na clínica, demonstram-se derivações do singular (registro por excelência da clínica psicanalítica) ao particular, no engate do sujeito com o laço social.