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Abstract
A partir da ideia de que na clínica dos casos-limite o analista precisa permitir-se entrar em contato com sua contratransferência, de maneira a utilizar-se dela para produzir uma técnica e adaptar-se ao seu caso clínico, indagamo-nos se nossos processos de transmissão em psicanálise, em especial a supervisão, estão preparados para essa realidade. Para isso, buscamos compreender como era pensada a supervisão desde a Escola Húngara de Psicanálise até autores contemporâneos que trabalham com fenômenos como reflection process e parallel process. Dessa forma, chegamos a psicanalistas que apostam que, por meio da regressão em supervisão, vinculada ao ponto de identificação do caso, poderia produzir-se um lugar mais empático do analista em relação ao seu paciente. Por fim, trazemos um rápido exemplo de uma supervisão clínica para ilustrar um início de entendimento a respeito da proposta apresentada.