R. Cabral, A. Zuffo, Simone Cândido Ensinas, K. C. Silva, Fábio Steiner
{"title":"Tolerância de cultivares de soja à toxicidade do alumínio em fase inicial","authors":"R. Cabral, A. Zuffo, Simone Cândido Ensinas, K. C. Silva, Fábio Steiner","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n3e8341","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os genótipos de soja possuem níveis distintos de tolerância aos efeitos fitotóxicos do alumínio (Al3+) e a exploração dessa característica pode ser uma importante estratégia para potencializar o uso de solos ácidos. Esta pesquisa foi realizada para investigar os efeitos do alumínio na germinação e no crescimento inicial de 25 cultivares de soja, e identificar os cultivares mais tolerantes e suscetíveis à toxicidade por Al3+. O ensaio foi realizado no laboratório de sementes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia. A toxicidade de Al3+ foi imposta pela exposição das sementes a uma solução diluída contendo 15 μmol L–1 de Al3+, combinada com 1250 μmol L–1 de cálcio. O pH da solução contendo Al3+ foi ajustado para 4,3 com HCl 0,5 mol L–1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes. Os fatores foram constituídos pelas 25 cultivares de soja e pelas duas condições de crescimento das plântulas (controle ou estresse por Al3+), totalizando 50 tratamentos. Os tratamentos foram avaliados com base nos índices de tolerância ao estresse (ITE) para a germinação das sementes, comprimento e matéria seca das plântulas. A toxicidade por Al3+ reduziu a taxa de germinação e o crescimento inicial de todas as 25 cultivares de soja. As cultivares TMG 7061 IPRO, TMG 7063 IPRO, TMG 7067, HO Paranaíba IPRO e NS 7505 IPRO foram consideradas como as mais indicadas para serem cultivadas em solos ácidos por apresentarem maior tolerância à toxicidade de alumínio, e as cultivares RK 815 IPRO, RK 8317 IPRO e ST 777 IPRO foram classificadas como suscetíveis à toxicidade do alumínio, e não devem ser recomendadas para o cultivo em solos ácidos.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n3e8341","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Environmental Science","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Os genótipos de soja possuem níveis distintos de tolerância aos efeitos fitotóxicos do alumínio (Al3+) e a exploração dessa característica pode ser uma importante estratégia para potencializar o uso de solos ácidos. Esta pesquisa foi realizada para investigar os efeitos do alumínio na germinação e no crescimento inicial de 25 cultivares de soja, e identificar os cultivares mais tolerantes e suscetíveis à toxicidade por Al3+. O ensaio foi realizado no laboratório de sementes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia. A toxicidade de Al3+ foi imposta pela exposição das sementes a uma solução diluída contendo 15 μmol L–1 de Al3+, combinada com 1250 μmol L–1 de cálcio. O pH da solução contendo Al3+ foi ajustado para 4,3 com HCl 0,5 mol L–1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes. Os fatores foram constituídos pelas 25 cultivares de soja e pelas duas condições de crescimento das plântulas (controle ou estresse por Al3+), totalizando 50 tratamentos. Os tratamentos foram avaliados com base nos índices de tolerância ao estresse (ITE) para a germinação das sementes, comprimento e matéria seca das plântulas. A toxicidade por Al3+ reduziu a taxa de germinação e o crescimento inicial de todas as 25 cultivares de soja. As cultivares TMG 7061 IPRO, TMG 7063 IPRO, TMG 7067, HO Paranaíba IPRO e NS 7505 IPRO foram consideradas como as mais indicadas para serem cultivadas em solos ácidos por apresentarem maior tolerância à toxicidade de alumínio, e as cultivares RK 815 IPRO, RK 8317 IPRO e ST 777 IPRO foram classificadas como suscetíveis à toxicidade do alumínio, e não devem ser recomendadas para o cultivo em solos ácidos.