Laura Coelho de Andrade, Ítalo Oliveira Ferreira, Nilcilene das Graças Medeiros, Victória Gibrim Teixeira, Felipe Catão Mesquita Santos
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Abstract
O levantamento batimétrico é parte integrante do estudo da hidrografia e consequentemente dos corpos d’água existentes. Ultimamente, tem sido notória a disseminação da importância da preservação dos corpos hídricos existentes no planeta. Nesse âmbito, os levantamentos batimétricos são a peça chave para o cálculo do assoreamento ao longo dos anos, estimativa de volume, erosão nas bordas, cálculo dos sedimentos em suspensão, dentre outros. Esses estudos são realizados, usualmente, por meio de ecobatímetros, os quais utilizam da onda sonora para obtenção da profundidade. Todavia, os levantamentos com esses equipamentos são demorados e na maioria das vezes possuem um custo elevado. Dessa forma, com o avanço tecnológico, inúmeros trabalhos nessa área já foram feitos com dados de sensoriamento remoto, muitos utilizando imagens orbitais. Com o surgimento dos RPA’s (Remotely Pilot Aircraft), incontáveis benefícios para o mapeamento costeiro podem ser obtidos, principalmente no quesito agilidade. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo principal a avaliação da estimativa da batimetria obtida com o sensor multiespectral Micasense vinculado a uma aeronave autônoma não tripulada. Os resultados encontrados mostraram que a metodologia descrita, em conjunto com o sensor escolhido, pode ser empregada em diversos estudos de cunho ambiental ou que objetivam a melhor gestão de recursos hídricos, sobretudo em águas límpidas. Todavia, deve-se existir alguns cuidados principalmente na execução do levantamento aerofotogramétrico, atentando-se para o fato de que diferentes locais irão conter diferentes taxas de componentes opticamente ativos e consequentemente resultados distintos.