Jéssica Alves Ferreira Silva, Camila Bertoletti Carpenedo, Carlos Batista Da Silva
{"title":"Precipitação pluvial mensal em Uberlândia - MG obtida por diferentes fontes de dados","authors":"Jéssica Alves Ferreira Silva, Camila Bertoletti Carpenedo, Carlos Batista Da Silva","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15846","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O monitoramento e a previsão de tempo e clima são ferramentas fundamentais para os tomadores de decisão no Brasil. Mesmo assim, o país apresenta carência de séries temporais de dados meteorológicos longos e homogêneos. Nesse sentido, Uberlândia - o segundo maior município de Minas Gerais - é impactado com extremos hidrológicos e com os desastres associados, necessitando de um melhor conhecimento sobre o seu regime climático. Assim, o objetivo deste estudo é validar a precipitação pluvial mensal da estação meteorológica automática (EMA) do INMET em Uberlândia, através da comparação com cinco diferentes fontes de dados em ponto de grade regular (CHIRPS, XAVIER, GPCC, TRMM e GPCP), com a finalidade de avaliar se a precipitação pluvial estimada pode ser empregada no lugar dos dados observados. Os resultados mostram que os cinco conjuntos de dados tendem a superestimar a precipitação pluvial da EMA, principalmente na estação chuvosa (outubro a março). O GPCC é a fonte que melhor representa a precipitação pluvial, seguida pela base de XAVIER. Ambas as fontes apresentam a segunda maior resolução horizontal entre as fontes avaliadas (0,25° x 0,25°). Por outro lado, o CHIRPS é a fonte que pior representa as chuvas no município, apesar de ser a fonte com maior resolução (0,05° x 0,05°). Este estudo demonstra a viabilidade de indicar alternativas de bancos de dados pluviométricos, na ausência de séries temporais longas e homogêneas para Uberlândia, permitindo a elaboração de estratégias preventivas dentro de cenários de risco ambiental e, consequentemente, o desenvolvimento de políticas públicas mais efetivas.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Climatologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15846","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
O monitoramento e a previsão de tempo e clima são ferramentas fundamentais para os tomadores de decisão no Brasil. Mesmo assim, o país apresenta carência de séries temporais de dados meteorológicos longos e homogêneos. Nesse sentido, Uberlândia - o segundo maior município de Minas Gerais - é impactado com extremos hidrológicos e com os desastres associados, necessitando de um melhor conhecimento sobre o seu regime climático. Assim, o objetivo deste estudo é validar a precipitação pluvial mensal da estação meteorológica automática (EMA) do INMET em Uberlândia, através da comparação com cinco diferentes fontes de dados em ponto de grade regular (CHIRPS, XAVIER, GPCC, TRMM e GPCP), com a finalidade de avaliar se a precipitação pluvial estimada pode ser empregada no lugar dos dados observados. Os resultados mostram que os cinco conjuntos de dados tendem a superestimar a precipitação pluvial da EMA, principalmente na estação chuvosa (outubro a março). O GPCC é a fonte que melhor representa a precipitação pluvial, seguida pela base de XAVIER. Ambas as fontes apresentam a segunda maior resolução horizontal entre as fontes avaliadas (0,25° x 0,25°). Por outro lado, o CHIRPS é a fonte que pior representa as chuvas no município, apesar de ser a fonte com maior resolução (0,05° x 0,05°). Este estudo demonstra a viabilidade de indicar alternativas de bancos de dados pluviométricos, na ausência de séries temporais longas e homogêneas para Uberlândia, permitindo a elaboração de estratégias preventivas dentro de cenários de risco ambiental e, consequentemente, o desenvolvimento de políticas públicas mais efetivas.