Helder do Carmo Dias, Jackson Viana Amarante, A. P. Santos, Marconi Martins Cunha, Lígia da Silva Barbosa
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Abstract
O daltonismo afeta um a cada doze homens e uma a cada duzentas mulheres no mundo. Como a cor é uma variável visual largamente utilizada na transmissão de informações nos mapas, é importante que o cartógrafo leve em consideração as limitações deste público, a fim de evitar ruídos na comunicação. A Lei n º 10.098, de 19 de dezembro de 2000 destaca a obrigatoriedade por parte do poder público em eliminar estas barreiras e buscar sempre a acessibilidade. Sendo assim, este trabalho teve como finalidade analisar a adequabilidade das cartas topográficas produzidas com simbologia conforme os padrões da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) para usuários com deficiência na percepção de cores. A avaliação foi realizada em cartas topográficas nas escalas de 1:25.000 e 1:50.000, primeiramente com uso de simuladores de visão de cores e, posteriormente, por meio de questionário aplicado a indivíduos que possuem ou não está limitação. Os indivíduos foram classificados em grupos conforme a presença ou ausência da condição e de seu grau de familiaridade com os produtos cartográficos avaliados. As análises foram realizadas de forma comparativa entre os grupos de familiaridade equivalente e mostraram fortes indícios de que a deficiência na percepção de cores afetou negativamente a experiência dos usuários na leitura e interpretação dos produtos desenvolvidos a partir das normatizações da INDE.