Fernanda Leite Cunha, Érick Martins Nieri, Manuela Gonzaga Dias, Lucas Amaral de Melo, Nelson Venturin
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Abstract
O manejo de nutrientes em plantios de eucalipto é uma prática fundamental. Dessa forma, muitos esforços são realizados para otimizar o uso dos nutrientes pelas plantas. Nesse contexto, objetivou-se avaliar as doses adequadas do adubo de liberação lenta (ALL), em comparação à aplicação de superfosfato simples (SPS) na adubação de base (AB) e o seu impacto sobre a necessidade de adubação de cobertura (AC) em mudas de um híbrido de eucalipto, cultivadas em vaso. O experimento foi disposto em delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 6x3, em que o primeiro fator corresponde a seis doses de AB (0, 50, 75, 100, 125% de P) de ALL e 100% para P, de superfosfato simples (SPS). O segundo fator correspondeu a três aplicações de AC (0, 1 e 2 parcelas de KCl e NH4NH3). As doses de N, P, K foram baseadas na recomendação de adubação em vasos de 300, 100 e 100 mg dm-³, respectivamente. Avaliaram-se, aos 120 dias, a altura (H), o diâmetro do colo, a área foliar (AF), o número de folhas (NF) e as massas secas da planta. Ademais, calcularam-se as doses de máxima eficiência técnica (DMET). As médias obtidas pela AB via ALL, de todas as variáveis, foram superiores ao SPS. Em relação à H, recomenda-se o uso de uma AC, com DMET de 252,56 mg dm-³, de P, por ter obtido crescimento semelhante ao SPS. Para as demais variáveis, DMET, para a AB, variou de 236,52 a 327 mg dm-³, de P. Já em relação à AC, o D, NF e a massa seca aérea não apresentaram diferenças significativas, o que evidencia a qualidade do fertilizante em suprir os nutrientes fornecidos na AC, possibilitando sua redução. Assim, a DMET indicada para plantios da espécie é 100 % ALL, garantindo crescimento inicial satisfatório e uso de apenas uma AC.