{"title":"Bahia e Sergipe: um contínuo linguístico que perdura no tempo","authors":"J. Mota, Josane Moreira de Oliveira","doi":"10.5433/2237-4876.2022v25n1p11","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo apresenta um estudo comparativo de dados lexicais do Atlas prévio dos falares baianos - APFB (ROSSI, 1963), do Atlas lingüístico de Sergipe - ALS (FERREIRA et al., 1987) e do Atlas linguístico do Brasil - ALiB (CARDOSO et al., 2014) com o intuito de verificar a existência, do ponto de vista lexical, de um contínuo entre Bahia e Sergipe, estados que integram o chamado subfalar baiano na proposta de Nascentes (1953) para uma divisão dialetal do Brasil. O corpus da pesquisa é constituído de dados das cartas 124 a 140 do ALS e das cartas correspondentes do APFB. Quanto aos dados do ALiB, são consideradas apenas quatro perguntas, que têm correspondentes no APFB e no ALS. Comparando dados lexicais da Bahia e de Sergipe das áreas semânticas da Fauna e de Atividades Pastoris dos três atlas referidos, que cobrem um intervalo de cerca de 40 anos, sustenta-se a hipótese de um contínuo linguístico Bahia – Sergipe que perdura no tempo.","PeriodicalId":30491,"journal":{"name":"Signum Estudos da Linguagem","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Signum Estudos da Linguagem","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5433/2237-4876.2022v25n1p11","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo apresenta um estudo comparativo de dados lexicais do Atlas prévio dos falares baianos - APFB (ROSSI, 1963), do Atlas lingüístico de Sergipe - ALS (FERREIRA et al., 1987) e do Atlas linguístico do Brasil - ALiB (CARDOSO et al., 2014) com o intuito de verificar a existência, do ponto de vista lexical, de um contínuo entre Bahia e Sergipe, estados que integram o chamado subfalar baiano na proposta de Nascentes (1953) para uma divisão dialetal do Brasil. O corpus da pesquisa é constituído de dados das cartas 124 a 140 do ALS e das cartas correspondentes do APFB. Quanto aos dados do ALiB, são consideradas apenas quatro perguntas, que têm correspondentes no APFB e no ALS. Comparando dados lexicais da Bahia e de Sergipe das áreas semânticas da Fauna e de Atividades Pastoris dos três atlas referidos, que cobrem um intervalo de cerca de 40 anos, sustenta-se a hipótese de um contínuo linguístico Bahia – Sergipe que perdura no tempo.