R. V. Costa, Micaele Rodrigues De Souza, R. E. M. D. Almeida, L. V. Cota, D. D. da Silva, Fernanda Rodrigues Da Silva
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Abstract
O cultivo do milho no Brasil pode ser feito em duas épocas do ano: na safra de verão ou na safrinha. As doenças são consideradas um dos principais fatores responsáveis por perdas na produção, e dentre as principais doenças do milho safrinha, a podridão de macrophomina no colmo se destaca. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a incidência da podridão de macrophomina, em híbridos comerciais de milho, em diferentes ambientes quanto à disponibilidade de água no solo, no período da safrinha. Os experimentos foram conduzidos na área experimental da Embrapa, na Fazenda Invernadinha. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com três repetições. O primeiro experimento foi semeado em 21/02/2022, em área de Latossolo vermelho-amarelo (ambiente 1) e o segundo em 03/03/2022 em área de Plintossolo Pétrico concrecionário típico (Ambiente 2). Foram utilizados 10 tratamentos (híbridos) em cada experimento. Após a maturação fisiológica das plantas, foi realizada a medição da altura de plantas e foram coletados 10 fragmentos de colmo de cada parcela e, em laboratório, foi feita a identificação visual da presença de microescleródios de M. phaseolina. Os dados foram expressos em porcentagem e submetidos à análise de variância conjunta. Os resultados evidenciam que condições de maior restrição hídrica no solo, associadas a temperaturas elevadas, são fatores que favorecem fortemente o desenvolvimento da podridão de macrophomina no colmo e tem impacto direto na produtividade. Com base na análise conjunta dos dados, os híbridos AS1820 e P3707 apresentaram as menores médias de incidência de podridão de macrophomina no colmo.