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Abstract
Neste trabalho, tomando-se a Análise do Discurso como um campo de saber ancorado no materialismo histórico, intenta-se desvelar as contradições do discurso religioso, mormente o do neopentecostalismo, como uma das expressões do discurso do capital na sociedade brasileira. A discussão aqui proposta se volta às possibilidades produtivas (ou parafrásticas) e/ou criativas (ou polissêmicas) dos efeitos de sentido do discurso fascista no Brasil. Tal discurso se assenta sobre elementos da religiosidade postos em circulação desde a Ação Integralista Brasileira (AIB), em 1930. Sustenta-se que elementos interdiscursivos deste movimento fascista são resgatados na contemporaneidade, o que demonstra uma tensão entre passado e presente, entre o já-dito, o reformulado e o ressignificado na atualidade.