Emanoele Rabelo de Brito, Tainá De Oliveira Pereira, Michelli Christina Magalhães Novais, Maria Carolina De Britto Andrade, Tatiane Falcão dos Santos Albergaria
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Abstract
INTRODUÇÃO: A mobilização precoce (MP) pode ser definida como atividade física suficiente para promover melhoras fisiológicas e redução no seu período de internação; entretanto, a prática com crianças ainda é um desafio. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos fisioterapeutas atuantes em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP), bem como verificar a prática clínica quanto à MP em pacientes pediátricos críticos. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo observacional, transversal e descritivo, através de um questionário on-line. As variáveis estudadas nesta pesquisa foram referentes a três domínios, perfil e conhecimento do profissional sobre as evidências científicas existentes acerca dos benefícios da MP e percepção do participante sobre a importância da MP nestes pacientes e as barreiras vivenciadas por eles. RESULTADOS: Foram consideradas 42 respostas na coleta de resultados, 92,9% do sexo feminino, 45,2% tinham mais de 10 anos de formação em fisioterapia, e 42,8% atuam de 5 a 10 anos em UTI pediátrica. Sobre a prática da mobilização precoce, 88,1% disseram acreditar que os estudos sugerem benefícios e 7,1% que não há evidência científica que suporte sua realização. Todos os profissionais relataram utilizar a MP em sua rotina assistencial. CONCLUSÃO: Pode-se observar que, nesta amostra, todos profissionais realizam a prática da MP em sua rotina assistencial e que a falta de conhecimento da equipe multidisciplinar é considerada como principal barreira para realização.