Ana Carla Lima Nunes, Renato Saeger Magalhães Costa, Lavyne Oliveira Bahia, Flávia Godinho Costa Wanderley, Hugo Martins Rocha
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Abstract
Objetivo: Analisar a opinião de Odontopediatras e Cirurgiões-Dentistas que atendem crianças sobre os cuidados bucais necessário para saúde do bebê. Material e métodos: Estudo prospectivo, com delineamento transversal, ca- ráter exploratório e abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 53 profissionais e a coleta de dados foi conduzida em Salvador (BA), entre feve- reiro e novembro de 2013, com o uso de um questionário estruturado com 15 questões. Resultados: Entre os profissionais incluídos no estudo, 92% eram do sexo feminino e 66% tinham pós-graduação em Odontopediatria. A fase edêntula foi citada como o momento ideal tanto para acontecer o primeiro atendimento odontológico (90%) quanto para iniciar a higiene bucal do bebê (98%), sendo a gaze estéril (47%) associada à água filtrada (79%) a combinação mais recomendada. Após a irrupção do primeiro dente decíduo, a indicação mais citada foi o uso da dedeira (38%) associada ao dentifrício não fluoretado (45%), recomendação modificada para escova de dente (98%) com dentifrício não fluoretado (53%) após a irrupção do primeiro molar decíduo. Caso o bebê apresentasse atividade de cárie, 74% recomendariam o uso de dentifrícios flu- oretados. Os voluntários preconizavam dentifrício fluoretado em quantidade semelhante a um grão de arroz para crianças menores de quatro anos (80%) e do tamanho de um grão de ervilha nos pacientes maiores que essa idade (75%). Conclusão: Os voluntários recomendam um início precoce de cuidados bucais nos bebês, se mostram cautelosos sobre o uso de dentifrícios fluoretados na primeira infância, mas estimulam seu uso em pacientes com atividade de cárie.