{"title":"A Teoria Crítica da Tecnologia de Andrew Feenberg: reflexões sobre a inserção de novos elementos tecnológicos no ambiente escolar","authors":"Luiz Henrique Sampaio Junior","doi":"10.24109/2176-6681.rbep.103i265.5198","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O estudo discute a inserção de elementos tecnológicos no ambiente escolar a partir da Teoria Crítica da Tecnologia de Andrew Feenberg. Realizou-se uma revisão de literatura e a análise de seis teses defendidas em universidades estaduais paulistas entre 2015 e 2018. Por meio de uma análise qualitativa, foram adotados como critérios investigativos seu aporte crítico-filosófico diante de dois aspectos principais: trato em face da ambivalência entre os usos que são feitos dos designs técnicos e os seus efeitos; compreensão sobre a automação do ensino. A crítica epistemológica da tecnologia pouco aparece nas pesquisas; em contrapartida, o entendimento de que essa inserção é necessária e urgente faz parte do escopo da maioria dos trabalhos; a maioria das teses se mostrou entusiasta com relação à ideia de automação; a discussão entre ‘conteúdo informacional’ e ‘processos’ de criação e produção é raramente abordada; a maior parte dos trabalhos defende que as novas tecnologias permitem um ambiente mais democrático. Compreende-se, num âmbito geral, pouca criticidade com relação à ideia do uso de instrumentos técnicos na escola. Entende-se que o universo amostral utilizado não deve servir a uma ampla generalização, porém a um recorte crítico do que se produziu nas universidades estaduais paulistas entre os anos analisados.","PeriodicalId":30664,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos Pedagogicos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Estudos Pedagogicos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.103i265.5198","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O estudo discute a inserção de elementos tecnológicos no ambiente escolar a partir da Teoria Crítica da Tecnologia de Andrew Feenberg. Realizou-se uma revisão de literatura e a análise de seis teses defendidas em universidades estaduais paulistas entre 2015 e 2018. Por meio de uma análise qualitativa, foram adotados como critérios investigativos seu aporte crítico-filosófico diante de dois aspectos principais: trato em face da ambivalência entre os usos que são feitos dos designs técnicos e os seus efeitos; compreensão sobre a automação do ensino. A crítica epistemológica da tecnologia pouco aparece nas pesquisas; em contrapartida, o entendimento de que essa inserção é necessária e urgente faz parte do escopo da maioria dos trabalhos; a maioria das teses se mostrou entusiasta com relação à ideia de automação; a discussão entre ‘conteúdo informacional’ e ‘processos’ de criação e produção é raramente abordada; a maior parte dos trabalhos defende que as novas tecnologias permitem um ambiente mais democrático. Compreende-se, num âmbito geral, pouca criticidade com relação à ideia do uso de instrumentos técnicos na escola. Entende-se que o universo amostral utilizado não deve servir a uma ampla generalização, porém a um recorte crítico do que se produziu nas universidades estaduais paulistas entre os anos analisados.