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Abstract
Na segunda metade do século XX, o Estado colombiano preocupava-se em conter a insurgência das guerrilhas, propiciar a paz interna e reestruturar seu poder. O enfraquecimento estatal, maximizado pelo narcotráfico conduzido por grupos guerrilheiros e paramilitares, suscitou discussões acerca da instauração de um plano de segurança envolvendo os Estados Unidos e a Colômbia, intitulado como Plan Colombia em 1999. A política estadunidense de Bill Clinton, inserida em uma conjuntura de guerra aos ilícitos, visou interromper a institucionalização da violência no Estado colombiano, bem como conter os impactos da comercialização de drogas nos territórios adjacentes. Os investimentos majoritários foram provenientes do governo norte-americano, os quais permaneceriam maximizados em função dos episódios de 2001 – quando a “guerra ao terrorismo” converteu o plano como uma luta contra o narcoterrorismo. O presente artigo visa analisar o Plan Colombia na dinâmica das Relações Internacionais entre os EUA e a América Latina.