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Abstract
A Estética de Schopenhauer, ou melhor dizendo, Metafísica do Belo, é bem conhecida pela estranha afirmação segundo a qual o prazer estético deve ser compreendido e até mesmo possibilitado exclusivamente sob a condição de um estado de contemplação isento de vontade. Além do fato de isso significar uma espécie de sentimento absolutamente intelectual, surpreendentemente, ainda é um acontecimento pelo qual um mero instrumento de conhecimento deve superar seu senhor – a vontade – de tal maneira que se torna capaz de se libertar para conhecer objetos supostamente sem interesse algum para a vontade. Este artigo pode desafiar essa teoria a fim de dar sentido ao que Schopenhauer poderia querer dizer com isso.