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Abstract
Como voluntários do Programa Corpo de Paz, Jack Epstein e Chuck Fortin chegaram a Bahia, Brasil, há apenas quatro meses do endurecimento de medidas repressivas estabelecidas pelo Ato Institucional, AI-5, pelo regime militar em 1968. Em suas respectivas favelas, eles trabalhavam sob a vigilância das autoridades policiais locais, que inibiam iniciativas de organização comunitária, e listavam motivos para justificar a prisão de Jack. Após férias na região amazônica e desinformados acerca da existência de uma busca policial em seu encalço, voltaram a Salvador onde Jack foi imediatamente forçado a sair do país antes que fosse aprisionado, ou coisa pior. Esta saga conta sobre seu exílio, conflitos e tensas negociações com os dirigentes do Corpo de Paz, e de seu retorno proibido, cruzando a fronteira do Brasil disfarçado para o casamento de Chuck. A narrativa descreve os desafios e os resultados modestos alcançados pelo desenvolvimento comunitário durante o regime militar. Ademais, sob circunstâncias mais favoráveis, ambos retornam ao Brasil, e por anos ainda podem sentir a sua presença.