João Alcione Sganderla Figueiredo, Karla Petry, Sabrina Schmidt, Larissa Schemes Heinzelmann, Lisiana Carraro, Leticia Batista Dutra, Camila Goulart de Souza, J. T. Cruz, Rute Gabriele Fischoeder Ritzel, D. Quevedo, Danielle Paula Martins
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Abstract
Este trabalho teve por objetivo avaliar a vulnerabilidade social a partir de características da população como meio de indicar os possíveis espaços intra urbanos com maiores chances de dispersão e contágio por COVID-19. A partir de variáveis que explicitam características sociais e ampliam a vulnerabilidade dos indivíduos, foram selecionadas informações do IBGE, tratadas por análise fatorial e mapeadas, conforme adaptação da metodologia desenvolvida pelo Centro de Estudos Sociais, em Coimbra. A escala de abrangência escolhida foi a de setores censitários, a partir de três municípios do estado do Rio Grande do Sul/Brasil. A análise resultou em 21 variáveis que possibilitam classificar cinco dimensões da vulnerabilidade das populações, indicando os locais onde ações de prevenção ao contágio devem ser mais incisivas, dadas as características populacionais, e evidenciou-se a vulnerabilização de periferias urbanas. O agrupamento de informações expressou dimensões sociais que denotam aspectos auxiliares na compreensão do território e da vulnerabilidade social em escala local. A metodologia demonstrada pode ser facilmente adotada em diferentes escalas e regiões do Brasil, e também em outros países. Esse estudo possibilitará a tomada de decisões visando evitar o contágio, e subsidiar com informações a elaboração de planos para a retomada gradual das atividades econômicas e social.