FREQUÊNCIA DE TRICHOMONAS VAGINALIS E GARDNERELLA VAGINALIS EM EXAMES COLPOCITOLÓGICOS REALIZADOS EM UMA REDE DE LABORATÓRIOS PRIVADOS NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA – PB
C. M. Xavier, Marcílio Imbassahy Filho, José T. T. Araujo, A. V. Oliveira
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Abstract
O presente estudo trata-se de uma pesquisa do tipo documental retrospectiva de aspecto descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvida nos Laboratórios Unidos de Patologia da Paraíba Ltda. (LUPPA). A amostra foi composta por cento e trinta e seis mulheres (136) que realizaram o exame colpocitológico, nessa rede de laboratórios privados, no ano de 2016. O instrumento para coleta de dados fundamentou-se em um roteiro com questões norteadoras para atender ao objetivo da pesquisa e avaliar a frequência de Trichomonas vaginalis e Gardnerella vaginalis em exames colpocitológicos. A coleta de dados foi feita a partir de informações extraídas dos relatórios mensais dos resultados das colpocitologias realizadas na rede de laboratórios. Os dados foram analisados utilizando-se o programa específico para estudo epidemiológico (EPI-INFO 3.5.2). A realização da pesquisa ocorreu mediante a autorização da direção da Rede de Laboratórios e aprovação do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa-CEP da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança–FACENE. Para a realização desta pesquisa, foram levados em consideração os pressupostos da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde que trata de pesquisas e testes em seres humanos. Os laudos com diagnóstico de Gardnerella vaginalis e Trichomonas vaginalis foram separados e agrupados por faixa etária e frequência de cada diagnóstico. Do total de laudos analisados, 11 exames (8,1%) tiveram algum patógeno estudado, com a seguinte ordem de frequência: 11 Gardnerella vaginalis e 0 para Trichomonas vaginalis. No conjunto, 2 infecções ocorreram entre 15 e 29 anos, 6 entre 30 e 59 anos, e 3 acima dos 60 anos. Conclui-se que Gardnerella vaginalis foi a infecção de maior frequência diagnosticada, comparando-se a frequência de Trichomonas vaginalis . A maior frequência dos patógenos estudados ocorreu na faixa etária entre 30 e 59 anos, sendo necessários outros estudos para detecção dos fatores determinantes dessas infecções.