R. Souza, Jean Carlo Rissatti, José Alonso Borba, R. Lunkes
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Abstract
O presente estudo busca identificar a remuneracao dos executivos em relacao aos indicadores de desempenho utilizados pelas empresas sediadas no Brasil e nos Estados Unidos da America. Foram analisados os relatorios de 2013 a 2016 de todas as empresas que fazem parte dos dois indices de maior relevância em ambos os paises, Ibovespa e DJIA. Os resultados demonstram que nao ha uma formula ideal nem homogenea na escolha das medidas de desempenho pelas empresas. Observou-se diferencas entre os formularios de referencia (Brasil) e as Proxy Statements (EUA) no que diz respeito as informacoes divulgadas sobre os pacotes de remuneracao, tanto quanto a transparencia informacional quanto a quantidade de indicadores utilizados pelas empresas. Quanto a utilizacao dos indicadores ao longo do tempo, notou-se que as empresas sediadas nos EUA mostram definir melhor quantos e quais indicadores utilizam no curto e no longo prazo. Por outro lado, as empresas sediadas no Brasil, no geral, nao utilizam esses indicadores, dificultando assim uma comparacao entre paises. O estudo evidencia tambem maior preocupacao de como sao efetivamente remunerados os executivos nas empresas americanas. Sintomatico assim que o mercado americano seja mais desenvolvido visto que relata mais e melhor os planos de remuneracao de forma que os mesmos sejam mais claros e transparentes. Esta discrepância pode ser explicada pelo tempo que ambos os mercados vem divulgando tais informacoes. Os EUA divulgam desde 1938, enquanto o Brasil passou a divulgar a partir de 2009. Palavras-chave: Remuneracao de executivos; Indicador de desempenho; Teoria da Agencia. https://doi.org/10.21714/2446-9114RMC2019v20n2t01