{"title":"Uso de cultivares resistentes sob ataque de Grapholita molesta em frutíferas de caroço","authors":"R. Ayub, A. L. Torres, Flávia Maria Gustani","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n1e9086","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Brasil é um dos principais produtores de frutas no mundo. Aproximadamente 70% da produção se encontra na região Sul e Sudeste. O manejo do pomar envolve o controle de doenças e pragas, e dentre as pragas que mais ocorrem em frutíferas de caroço é a Grapholita molesta. Os danos são ocasionados pela lagarta, a qual ataca ponteiros de ramos e frutos. Objetiva-se com esse trabalho avaliar diferentes cultivares de frutíferas de caroço ao ataque da espécie Grapholita molesta (Busck) (Lepidoptera: Tortricide), em um pomar jovem, em busca de cultivares mais tolerantes a essa espécie. Para este estudo foram analisadas sete cvs Chimarrita, Eragil, Seleção 01/08, Charme, Ouro, Della Nona e FLA 8-1 para pêssego. Para ameixeira (Prunus domestica) foram utilizadas cinco tipos de cvs., sendo elas Amarelinha, Seleção 02/08, Irati, Reubenel e Fortuna. Para nectarina (Prunus persica var. nucipersica) foram avaliadas três cvs. Bruna, FLA 9-15N e Sunripe. O delineamento foi em blocos ao acaso com 10 repetições por tratamento. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (P > 0,05). O estudo mostrou que a cv. Charme (46,0%) foi a mais resistente ao ataque de G. molesta em pessegueiro. Já para ameixeira as cvs mais resistentes são Reubennel com 54% e Fortune com 48% de danos nos ponteiros. Já para nectarina as cvs. mais resistentes são Sunripe (62%) e Fla 9-15N (61%). Os resultados demonstram uma maior intensidade de danos em variedades menos vigorosas.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n1e9086","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Environmental Science","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O Brasil é um dos principais produtores de frutas no mundo. Aproximadamente 70% da produção se encontra na região Sul e Sudeste. O manejo do pomar envolve o controle de doenças e pragas, e dentre as pragas que mais ocorrem em frutíferas de caroço é a Grapholita molesta. Os danos são ocasionados pela lagarta, a qual ataca ponteiros de ramos e frutos. Objetiva-se com esse trabalho avaliar diferentes cultivares de frutíferas de caroço ao ataque da espécie Grapholita molesta (Busck) (Lepidoptera: Tortricide), em um pomar jovem, em busca de cultivares mais tolerantes a essa espécie. Para este estudo foram analisadas sete cvs Chimarrita, Eragil, Seleção 01/08, Charme, Ouro, Della Nona e FLA 8-1 para pêssego. Para ameixeira (Prunus domestica) foram utilizadas cinco tipos de cvs., sendo elas Amarelinha, Seleção 02/08, Irati, Reubenel e Fortuna. Para nectarina (Prunus persica var. nucipersica) foram avaliadas três cvs. Bruna, FLA 9-15N e Sunripe. O delineamento foi em blocos ao acaso com 10 repetições por tratamento. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (P > 0,05). O estudo mostrou que a cv. Charme (46,0%) foi a mais resistente ao ataque de G. molesta em pessegueiro. Já para ameixeira as cvs mais resistentes são Reubennel com 54% e Fortune com 48% de danos nos ponteiros. Já para nectarina as cvs. mais resistentes são Sunripe (62%) e Fla 9-15N (61%). Os resultados demonstram uma maior intensidade de danos em variedades menos vigorosas.