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Abstract
O objetivo do estudo é analisar no conto Nâttak (1963), de Vimala Devi, inserido na paisagem cultural hindu de Goa, antiga colônia portuguesa no Índico, o ilícito relacionamento da bailadeira Zayú com Babú Candolcar e as marcas sociais e psicológicas nos descendentes: Durgá, a admiradora do teatro popular, e Tukaram, o protagonista da rasa de amor, Gitagovinda, poema-canção, de Jayadeva (início do século XIII), que narra as afetividades da divindade Krisna com a pastora Râda. A fotografia da célebre dançarina, mãe da moça, evoca no jovem artista um terrível sentimento de interdito, que será interpretado, segundo as concepções de Aristóteles (peripécia e anagnórise), de Sigmund Freud (incesto) e de Claude Lévi-Strauss (tabu).