O IMPACTO DO DÉFICIT HÍDRICO E DO TRATAMENTO INDUSTRIAL DE SEMENTES NA GERMINAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, VIGOR E PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA EM PLÂNTULAS DE SOJA
S. B. Pinheiro, H. S. Costa, J. M. Freitas, P. R. Frade, A. A. Silva, C. S. Pereira
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Abstract
O cultivo da soja exige um alto nível de qualidade em relação às sementes empregadas, além de ser muito dependente da condição hídrica. Dentro dessa sistemática, este estudo avaliou o impacto do déficit hídrico na germinação de sementes na cultura de soja. Foram avaliados 12 tratamentos, com 4 repetições em cada, totalizando 50 sementes de soja por repetição, em que se comparou o rendimento das sementes tratadas industrialmente com standak top 200 ml a cada 100 kg de sementes (piraclostrobina 25g/l + tiofanato metílico 225g/l + fipronil 713g/l), com fungicidas em comparação com as sementes não tratadas. Os resultados obtidos evidenciaram que a ausência de água até 14 dias não impactou na produtividade e rendimento produtivo das plântulas. No entanto, após esse período, a ausência de umidade influenciou na qualidade fisiológica das sementes, comprometendo o stand final. As análises feitas acerca da influência da temperatura e umidade foram pouco significativas. Outra conclusão deste experimento foi que as sementes tratadas obtiveram um resultado aquém do obtido pelas sementes não tratadas. Pressupõe-se, a partir das análises feitas, que o tratamento empregado nas sementes tratadas industrialmente não tenha sido realizado de forma adequada, causando fitotoxidez na semente ou injúrias causadas no momento da inserção da mistura que comprometeram a qualidade fisiológica e química da semente tratada e, por essa razão, seu rendimento não sobrepujou o obtido pelas sementes não tratadas.