Flávia Fernandes de Carvalhaes, S. Mansano, Maria Juracy Filgueiras Toneli
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Abstract
Este artigo problematiza as maneiras como, entre os anos de 2000 e 2013, mulheres acusadas ou julgadas por crimes foram enunciadas na mídia impressa brasileira. A análise percorreu a construção social de quatro configurações subjetivas que estiveram presentes no cenário midiático: a vítima, a desequilibrada, a primeira-dama e a emancipada. Tendo como pano de fundo o debate das questões de gênero e da ordem capitalista hegemônica, adotou-se a cartografia como estratégia de investigação. Concluiu-se que a mídia está conectada a campos vivos e tensionados de forças, em que premissas tanto conservadoras quanto subversivas de gênero são produzidas.