Comparação do Desempenho de Carteiras Utilizando ds Métodos Paridade de Risco, Mínima Variância e Equal Weighting: Um Estudo no Mercado Brasileiro em Períodos Pré, Durante e Pós A Crise de 2008
M. Bortoluzzo, A. Bortoluzzo, Ricardo Alexandre Imamura, Tatiana Terabayashi Melhado, R. D. C. Castro
{"title":"Comparação do Desempenho de Carteiras Utilizando ds Métodos Paridade de Risco, Mínima Variância e Equal Weighting: Um Estudo no Mercado Brasileiro em Períodos Pré, Durante e Pós A Crise de 2008","authors":"M. Bortoluzzo, A. Bortoluzzo, Ricardo Alexandre Imamura, Tatiana Terabayashi Melhado, R. D. C. Castro","doi":"10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36822","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Comparação do desempenho de carteiras montadas de acordo com os métodos Paridade de Risco (PR), Mínima Variância (MV) e Equal Weighting (EW) no mercado brasileiro em períodos pré, pós e durante a crise internacional de 2008.Fundamento: Seleção de carteiras por meio do método MV tem base no artigo de Markowitz (1952). O método de alocação EW, estudado por Choueifaty e Coignard (2008), é o único portfólio na fronteira eficiente no caso de todos os ativos possuírem a mesma correlação. Maillard, Roncalli e Teïletche (2010) apresentam a metodologia PR como a mais eficiente na alocação de ativos por equalizar os pesos de cada ativo de acordo com sua contribuição ao risco do portfólio.Método: Foram construídas carteiras anuais com dados diários de todos os ativos brasileiros contemplando o período de 2007 a 2013. Foi utilizado o Índice de Sharpe (IS) para avaliar o desempenho das carteiras nos períodos anteriores, durante e após a crise. Resultados: O tradicional método MV apresenta maiores valores de IS em aproximadamente 70% das vezes. Já o método PR foi mais eficaz em períodos de crise. Contribuições: A comparação do desempenho de diferentes metodologias na construção de carteiras de risco brasileiras em períodos com diferentes volatilidades é a principal contribuição do trabalho. O fato de que o método EW apresentou a pior relação risco retorno em praticamente todos os períodos da amostra enseja ao mercado a busca por metodologias mais sofisticadas de alocação em ativos de risco. ","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2018-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36822","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36822","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"BUSINESS, FINANCE","Score":null,"Total":0}
引用次数: 2
Abstract
Objetivo: Comparação do desempenho de carteiras montadas de acordo com os métodos Paridade de Risco (PR), Mínima Variância (MV) e Equal Weighting (EW) no mercado brasileiro em períodos pré, pós e durante a crise internacional de 2008.Fundamento: Seleção de carteiras por meio do método MV tem base no artigo de Markowitz (1952). O método de alocação EW, estudado por Choueifaty e Coignard (2008), é o único portfólio na fronteira eficiente no caso de todos os ativos possuírem a mesma correlação. Maillard, Roncalli e Teïletche (2010) apresentam a metodologia PR como a mais eficiente na alocação de ativos por equalizar os pesos de cada ativo de acordo com sua contribuição ao risco do portfólio.Método: Foram construídas carteiras anuais com dados diários de todos os ativos brasileiros contemplando o período de 2007 a 2013. Foi utilizado o Índice de Sharpe (IS) para avaliar o desempenho das carteiras nos períodos anteriores, durante e após a crise. Resultados: O tradicional método MV apresenta maiores valores de IS em aproximadamente 70% das vezes. Já o método PR foi mais eficaz em períodos de crise. Contribuições: A comparação do desempenho de diferentes metodologias na construção de carteiras de risco brasileiras em períodos com diferentes volatilidades é a principal contribuição do trabalho. O fato de que o método EW apresentou a pior relação risco retorno em praticamente todos os períodos da amostra enseja ao mercado a busca por metodologias mais sofisticadas de alocação em ativos de risco.