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Abstract
O texto propoe que a construcao e o consumo de imagens estao inevitavelmente agenciados pelo medo, sobretudo se observada a intrinseca relacao com a morte que as imagens portam. Assim, explora a ideia de que a banalizacao da imagem no cotidiano, propulsionada pela intensificacao da producao e circulacao de imagens tecnicas, implica tambem a banalizacao do medo, delineando uma conjuntura em que a condicao humana, agora nao mais assombrada, adquire ela propria caracteristicas fantasmagoricas. Partindo do entendimento do medo como um dos afetos do sistema filosofico de Spinoza e explorando a presenca desse sentimento no cotidiano sob o aporte teorico de Bauman, o texto ainda articula referenciais bibliograficos e cinematograficos que exploram os temas da imagem, da morte e do fantasma.