{"title":"Morfoanatomia e ontogenia de plântulas de Bactris maraja durante o desenvolvimento inicial","authors":"J. Rodrigues, D. Gentil, M. S. Mendonça","doi":"10.4336/2022.pfb.42e202002101","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Bactris maraja é uma palmeira típica de florestas de terra firme e várzea da Amazônia. O conhecimento sobre a morfologia da espécie pode auxiliar na correta identificação em campo e na interpretação da germinação em laboratório. O objetivo deste trabalho foi descrever os padrões cronológicos e morfológicos da germinação e do desenvolvimento da plântula. As sementes foram semeadas em vermiculita, em viveiro, sendo coletadas amostras dos diferentes estádios da plântula para posterior análise morfológica. O estudo anatômico foi feito por meio de secções de material fixado em formalina neutra tamponada e conservado em etanol 70%, coradas com azul de astra e safranina e observadas em microscópio óptico. A germinação é criptocotiledonar, hipógea e adjacente ligular, iniciando aos 152 dias com a emissão do pecíolo cotiledonar curto. A protrusão da raiz primária ocorreu aos 197 dias. A expansão do eofilo ocorreu aos 250 dias, com limbo bífido e espinuloso, epiderme com estômatos tetracíticos e tricomas tectores, e feixes vasculares colaterais. A raiz primária tem epiderme espessa, cutícula delgada, córtex esclerenquimático e parenquimático, endoderme conspícua; cilindro vascular com medula esclerenquimática, xilema primário exarco e protoxilema com arranjo poliarco. As estruturas caracterizadas ampliam o conhecimento taxonômico de espécies de palmeiras.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Pesquisa Florestal Brasileira","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4336/2022.pfb.42e202002101","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Bactris maraja é uma palmeira típica de florestas de terra firme e várzea da Amazônia. O conhecimento sobre a morfologia da espécie pode auxiliar na correta identificação em campo e na interpretação da germinação em laboratório. O objetivo deste trabalho foi descrever os padrões cronológicos e morfológicos da germinação e do desenvolvimento da plântula. As sementes foram semeadas em vermiculita, em viveiro, sendo coletadas amostras dos diferentes estádios da plântula para posterior análise morfológica. O estudo anatômico foi feito por meio de secções de material fixado em formalina neutra tamponada e conservado em etanol 70%, coradas com azul de astra e safranina e observadas em microscópio óptico. A germinação é criptocotiledonar, hipógea e adjacente ligular, iniciando aos 152 dias com a emissão do pecíolo cotiledonar curto. A protrusão da raiz primária ocorreu aos 197 dias. A expansão do eofilo ocorreu aos 250 dias, com limbo bífido e espinuloso, epiderme com estômatos tetracíticos e tricomas tectores, e feixes vasculares colaterais. A raiz primária tem epiderme espessa, cutícula delgada, córtex esclerenquimático e parenquimático, endoderme conspícua; cilindro vascular com medula esclerenquimática, xilema primário exarco e protoxilema com arranjo poliarco. As estruturas caracterizadas ampliam o conhecimento taxonômico de espécies de palmeiras.