{"title":"Nível tecnológico das unidades agrícolas familiares nas microrregiões do Nordeste do Brasil","authors":"João da Costa Filho, K. Campos, J. J. S. Lemos","doi":"10.20435/inter.v24i1.3771","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo desta pesquisa foi mensurar o nível tecnológico das unidades agrícolas familiares (UAF) da região Nordeste do Brasil. Para tanto, criou-se um Índice Tecnológico nas UAF (ITUAF), utilizando a técnica de análise fatorial pelo método de componentes principais. Além desse índice, aplica-se a análise de agrupamentos com o intuito de identificar clusters tecnológicos dentre as microrregiões nordestinas. Para o nível de tecnologia, foram definidos cinco níveis (“Muito Alto”, “Alto”, “Médio”, “Baixo” e “Muito Baixo”). Foram selecionadas 166 microrregiões e utilizadas 18 variáveis como indicadores de tecnologia, fazendo-se uso da técnica de análise fatorial. A análise de agrupamentos proposta pelo trabalho, para identificar os aglomerados de tecnologia nas microrregiões, definiu dois clusters, denominados como “menos tecnológico” (cluster 1) e “mais tecnológico” (cluster 2). Esses agrupamentos demonstram que, na região Nordeste, considerando as microrregiões estudadas, a maioria delas, ou seja, 56,63%, está inserida no cluster 1, isto é, possui um nível tecnológico menos intenso em relação ao cluster 2. No tocante aos estados nordestinos, a maioria está no cluster 2 (nível técnico “mais intenso”), ou seja, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Maranhão e Piauí possuem todas as microrregiões e, por consequência, suas UAF no nível técnico “menos intenso”.","PeriodicalId":53237,"journal":{"name":"Interacoes Campo Grande","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Interacoes Campo Grande","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20435/inter.v24i1.3771","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo desta pesquisa foi mensurar o nível tecnológico das unidades agrícolas familiares (UAF) da região Nordeste do Brasil. Para tanto, criou-se um Índice Tecnológico nas UAF (ITUAF), utilizando a técnica de análise fatorial pelo método de componentes principais. Além desse índice, aplica-se a análise de agrupamentos com o intuito de identificar clusters tecnológicos dentre as microrregiões nordestinas. Para o nível de tecnologia, foram definidos cinco níveis (“Muito Alto”, “Alto”, “Médio”, “Baixo” e “Muito Baixo”). Foram selecionadas 166 microrregiões e utilizadas 18 variáveis como indicadores de tecnologia, fazendo-se uso da técnica de análise fatorial. A análise de agrupamentos proposta pelo trabalho, para identificar os aglomerados de tecnologia nas microrregiões, definiu dois clusters, denominados como “menos tecnológico” (cluster 1) e “mais tecnológico” (cluster 2). Esses agrupamentos demonstram que, na região Nordeste, considerando as microrregiões estudadas, a maioria delas, ou seja, 56,63%, está inserida no cluster 1, isto é, possui um nível tecnológico menos intenso em relação ao cluster 2. No tocante aos estados nordestinos, a maioria está no cluster 2 (nível técnico “mais intenso”), ou seja, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Maranhão e Piauí possuem todas as microrregiões e, por consequência, suas UAF no nível técnico “menos intenso”.