Sthefanie Hellen Cavalcante de Sousa, Maria das Graças Nogueira Ferreira, Edna Samara Ribeiro César, Sabrina De Melo Gomes Pessoa, Débora Raquel Soares Guedes Trigueiro, Smalyanna Sgren da Costa Andrade
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Abstract
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, que pode acometer a gestante e, por conseguinte o neonato, por meio da transmissão vertical. Ela é uma doença de notificação compulsória, cujo conjunto de atendimentos envolve prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento. Este estudo objetivou descrever a caracterização epidemiológica da sífilis gestacional e congênita em estado do nordeste brasileiro. Trata-se de pesquisa ecológica, retrospectiva e quantitativa, realizada com dados do Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde, seguindo um fluxo de comando para a sífilis congênita. Os dados foram analisados através da estatística descritiva por meio de frequência absoluta e relativa. A sífilis obteve maior prevalência em mulheres de faixa etária de 20 a 29 anos, com escolaridade maior de oito anos, de etnia parda, no terceiro trimestre de gestação, tratadas com uso da penicilina, classificada com sífilis primária, diagnosticadas durante o pré-natal, além de atingir crianças menores de sete dias, com sífilis congênita recente. A caracterização apontou um panorama peculiar no estado da Paraíba. Sugere-se que os enfermeiros da atenção básica sejam estimulados para detecção precoce da sífilis gestacional e congênita por meio de treinamentos governamentais, fortalecendo a importância do reastreamento dessa doença durante o pré-natal.