Pablo Jordão Alcântara Cruz, Évora Gaia Carvalho Lima, Josilene Luciene Duarte, Nathália Monteiro Santos, Kelly da Silva, Grace Anne Azevedo Dória, Raphaela Barroso Guedes-Granzotti
{"title":"Aspectos audiológicos e cognitivos em adultos com Diabetes Mellitus tipo 2","authors":"Pablo Jordão Alcântara Cruz, Évora Gaia Carvalho Lima, Josilene Luciene Duarte, Nathália Monteiro Santos, Kelly da Silva, Grace Anne Azevedo Dória, Raphaela Barroso Guedes-Granzotti","doi":"10.23925/2176-2724.2022v34i3e55322","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico causado pela ausência ou diminuição da secreção de insulina ou por alterações do funcionamento deste hormônio no organismo, podendo envolver alterações físicas e cognitivas. Objetivo: Analisar os aspectos audiológicos e cognitivos de adultos com Diabetes Mellitus tipo 2. Método: Estudo transversal realizado em pessoas com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os gêneros. Os participantes foram divididos em dois grupos: Grupo Estudo (GE) - pessoas com diagnóstico de Diabetes Mellitus e o Grupo Controle (GC) - pessoas sem Diabetes. Todos foram submetidos à avaliação glicêmica, cognitiva e audiológica. Para análise estatística foi utilizado o teste de Mann-Whitney, sendo estipulado o nível de significância de 0,05. Resultados: Participaram do estudo 32 indivíduos sendo 19 (59,4%) no GE e 13 (40,6%) no GC. A média de idade dos participantes foi de 46,8 ± 8,3 anos, com escolaridade média de 6,8 ± 6 anos, sendo 25 (78,1%) do gênero feminino e 7 (21,9%) do masculino. Foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos para a pontuação referente à atenção e cálculo, recordação e escore total do MEEM, com pior desempenho no GE. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos nos aspectos audiológicos avaliados. Conclusão: Indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 não apresentaram riscos para alterações audiológicas com os instrumentos utilizados, entretanto apresentaram um alto risco para alterações cognitivas. Os achados demonstram que o acompanhamento fonoaudiológico constante é essencial para identificar as alterações precocemente.","PeriodicalId":32500,"journal":{"name":"Disturbios da Comunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Disturbios da Comunicacao","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.23925/2176-2724.2022v34i3e55322","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico causado pela ausência ou diminuição da secreção de insulina ou por alterações do funcionamento deste hormônio no organismo, podendo envolver alterações físicas e cognitivas. Objetivo: Analisar os aspectos audiológicos e cognitivos de adultos com Diabetes Mellitus tipo 2. Método: Estudo transversal realizado em pessoas com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os gêneros. Os participantes foram divididos em dois grupos: Grupo Estudo (GE) - pessoas com diagnóstico de Diabetes Mellitus e o Grupo Controle (GC) - pessoas sem Diabetes. Todos foram submetidos à avaliação glicêmica, cognitiva e audiológica. Para análise estatística foi utilizado o teste de Mann-Whitney, sendo estipulado o nível de significância de 0,05. Resultados: Participaram do estudo 32 indivíduos sendo 19 (59,4%) no GE e 13 (40,6%) no GC. A média de idade dos participantes foi de 46,8 ± 8,3 anos, com escolaridade média de 6,8 ± 6 anos, sendo 25 (78,1%) do gênero feminino e 7 (21,9%) do masculino. Foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos para a pontuação referente à atenção e cálculo, recordação e escore total do MEEM, com pior desempenho no GE. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos nos aspectos audiológicos avaliados. Conclusão: Indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 não apresentaram riscos para alterações audiológicas com os instrumentos utilizados, entretanto apresentaram um alto risco para alterações cognitivas. Os achados demonstram que o acompanhamento fonoaudiológico constante é essencial para identificar as alterações precocemente.