I. C. D. O. Lopes, Vagner Antônio Marques, L. Louzada
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Abstract
Objetivo: O presente estudo identificou os tipos de deficiências de controles internos reportados pelas empresas participantes da carteira teórica do IBOVESPA.Método: A pesquisa de natureza descritiva, documental e com abordagem quali-quanti analisou dados referentes ao período de 2010-2015 de 32 empresas listadas na [B]³. Os dados foram coletados nos Formulários de Referência disponíveis no sítio eletrônico da CVM, sendo aplicado análise de conteúdo, estatística descritiva e o Teste Kruskal-Wallis para diferenças entre os grupos. As categorias utilizadas foram as mesmas de Ge & McVay (2005) de modo a possibilitar a comparabilidade entre as pesquisas.Resultado: Os resultados evidenciaram que 87% das deficiências reportadas com informações suficientes para categorizá-las referiram-se a: (i) Treinamento – 23%, (ii) Falhas Tecnológicas – 20%, (iii) Falhas em Subsidiárias – 17%, (iv) Contas Específicas – 15% e (v) Segregação de Funções – 12%. Além disso, das 270 deficiências reportadas, 132 não apresentaram detalhamentos suficientes para identificá-las, o que sugere necessidade de maior intervenção por parte dos reguladores.Contribuições: O estudo contribui com a literatura sobre o tema, analistas e reguladores na medida em que apresenta um panorama das deficiências dos controles internos reportadas pelas empresas com maior volume de negociações em bolsa na [B]³.