Contribuições e limitações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: um estudo com professores alfabetizadores | National Pact of Literacy in the Right Age’s contributions and limitations: A study with literacy teachers
{"title":"Contribuições e limitações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: um estudo com professores alfabetizadores | National Pact of Literacy in the Right Age’s contributions and limitations: A study with literacy teachers","authors":"Tatiana Andrade Fernandes De Lucca, Andréia Osti","doi":"10.24220/2318-0870V24N2A4387","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com professores alfabetizadores acerca da formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, tendo como foco as contribuições e limitações do processo formativo sob a ótica dos participantes. Compreende-se que a formação continuada é um dos principais eixos de ação do programa e se discute os processos formativos direcionados aos docentes em exercício, problematizando suas razões e objetivos. A pesquisa foi realizada com dez professoras alfabetizadoras que participaram do Pacto no ano de 2013, através de entrevistas semiestruturadas. Como resultados, as professoras compreendem e indicam as contribuições do programa para sua prática e para sua formação enquanto alfabetizadoras, e ressaltam o estabelecimento dos Direitos de Aprendizagem como a contribuição mais significativa do programa, auxiliando-as no planejamento das aulas, na seleção dos conteúdos e na compreensão do que deve ser abordado em cada ano do ciclo de alfabetização. Em relação às limitações, citam a superficialidade na abordagem de conteúdos durante a formação; a delimitação do tempo na compreensão de determinados temas e o trabalho realizado pelo responsável pela formação. Deste modo, infere-se que as professoras compreendem que os momentos de formação, como o Pacto, são importantes para suas carreiras e para seu desenvolvimento profissional; no entanto, refletem que estes processos formativos precisam considerar suas necessidades e dificuldades profissionais.","PeriodicalId":33980,"journal":{"name":"Revista de Educacao PUCCampinas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-06-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Educacao PUCCampinas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24220/2318-0870V24N2A4387","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com professores alfabetizadores acerca da formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, tendo como foco as contribuições e limitações do processo formativo sob a ótica dos participantes. Compreende-se que a formação continuada é um dos principais eixos de ação do programa e se discute os processos formativos direcionados aos docentes em exercício, problematizando suas razões e objetivos. A pesquisa foi realizada com dez professoras alfabetizadoras que participaram do Pacto no ano de 2013, através de entrevistas semiestruturadas. Como resultados, as professoras compreendem e indicam as contribuições do programa para sua prática e para sua formação enquanto alfabetizadoras, e ressaltam o estabelecimento dos Direitos de Aprendizagem como a contribuição mais significativa do programa, auxiliando-as no planejamento das aulas, na seleção dos conteúdos e na compreensão do que deve ser abordado em cada ano do ciclo de alfabetização. Em relação às limitações, citam a superficialidade na abordagem de conteúdos durante a formação; a delimitação do tempo na compreensão de determinados temas e o trabalho realizado pelo responsável pela formação. Deste modo, infere-se que as professoras compreendem que os momentos de formação, como o Pacto, são importantes para suas carreiras e para seu desenvolvimento profissional; no entanto, refletem que estes processos formativos precisam considerar suas necessidades e dificuldades profissionais.