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Abstract
Esse estudo qualitativo buscou compreender a violência conjugal por meio das concepções de cinco mulheres, de 23 a 36 anos, que estavam envolvidas em processo judicial contra o homem autor da violência e afastadas deles há tempo mínimo de oito meses. Foi aplicado questionário com dados sociodemográficos e uma entrevista semiestruturada englobando aspectos do relacionamento, da violência, denúncia e período após separação. Após análise, originaram-se três categorias sobre as concepções dessas mulheres em relação a: (a) suas próprias ações; (b) o homem autor de violência e (c) a violência. Os resultados revelam compreensão sobre o fenômeno da violência durante o período em que a vivenciavam, por vezes, não qualificando as ações como abusivas, favorecendo a manutenção da violência no subsistema conjugal. Pode-se perceber concepção mais crítica durante o processo de afastamento do homem autor da violência. Nesse estudo, a forma de encerrar o ciclo de violência foi rompendo a relação.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n61a05