{"title":"Crítica ao passado, nova escrita do futuro: carole pateman, luce irigaray e o patriarcalismo","authors":"Henrique Braunstein Raskin","doi":"10.5216/phi.v23i1.49344","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo busca expor a sutileza da diferença entre o antigo e o novo, entre o arcaico e o moderno, a fim de questionar o caráter emancipatório da política na modernidade. A existência e a conjectura de um contrato sexual nas variadas formas da teoria do contrato social é o contexto no qual Carole Pateman desenvolve sua obra para expor a subversiva maneira com que as mulheres têm sido estimadas desde os primórdios da modernidade. O que é posto em questão, contudo, é o fato de que a crítica de Pateman, embora de maneira exitosa rejeite o contratualismo, por outro lado não supera a estrutura discursiva da própria tradição jusnaturalista. Tal insuficiência crítica motivará, a partir de Luce Irigaray, que se ponha à prova o próprio modelo falogocêntrico da filosofia e da psicanálise, os quais se reinscreverão quando as mulheres repensarem a história do pensamento sob uma normativa feminista.","PeriodicalId":30368,"journal":{"name":"Philosophos Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-08-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Philosophos Revista de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/phi.v23i1.49344","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo busca expor a sutileza da diferença entre o antigo e o novo, entre o arcaico e o moderno, a fim de questionar o caráter emancipatório da política na modernidade. A existência e a conjectura de um contrato sexual nas variadas formas da teoria do contrato social é o contexto no qual Carole Pateman desenvolve sua obra para expor a subversiva maneira com que as mulheres têm sido estimadas desde os primórdios da modernidade. O que é posto em questão, contudo, é o fato de que a crítica de Pateman, embora de maneira exitosa rejeite o contratualismo, por outro lado não supera a estrutura discursiva da própria tradição jusnaturalista. Tal insuficiência crítica motivará, a partir de Luce Irigaray, que se ponha à prova o próprio modelo falogocêntrico da filosofia e da psicanálise, os quais se reinscreverão quando as mulheres repensarem a história do pensamento sob uma normativa feminista.