{"title":"Ensino Médio Integrado como alternativa contra-hegemônica às políticas educacionais neoliberais","authors":"M. R. Caetano, N. Fonseca, Laise Basso","doi":"10.5335/rep.v30i0.14244","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo possui como objetivo problematizar as políticas educacionais neoliberais, apresentando a concepção de Ensino Médio Integrado (EMI) como alternativa contra-hegemônica, especialmente no âmbito da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e de natureza bibliográfica e documental, em que foram analisadas produções acadêmico-científicas e legislações vinculadas aos eixos: “Reforma do Ensino Médio, BNCC e EPT” e “Ensino Médio Integrado como alternativa às políticas educacionais neoliberais”. Para fundamentar este trabalho, a pesquisa pautou-se em contribuições de autores como: Acácia Kuenzer, Celso Ferreti, Gaudêncio Frigotto, Jaqueline Moll, José Francisco Puello-Socarrás, José Paulo Netto, Marilena Chauí, Marise Ramos, Ricardo Antunes, Roberto Leher, entre outros. Os principais resultados apontam a última etapa da educação básica como um território de disputas, marcado pela hegemonia da racionalidade instrumental, utilitária e produtivista, que fortalece o dualismo na educação brasileira. A título de considerações finais, o EMI representa uma alternativa às políticas educacionais neoliberais, que tendem a privilegiar interesses políticos e econômicos privados, alinhados aos preceitos da acumulação flexível do capital, em detrimento da formação humana integral e da emancipação da classe trabalhadora.","PeriodicalId":33039,"journal":{"name":"Espaco Pedagogico","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Espaco Pedagogico","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5335/rep.v30i0.14244","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo possui como objetivo problematizar as políticas educacionais neoliberais, apresentando a concepção de Ensino Médio Integrado (EMI) como alternativa contra-hegemônica, especialmente no âmbito da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e de natureza bibliográfica e documental, em que foram analisadas produções acadêmico-científicas e legislações vinculadas aos eixos: “Reforma do Ensino Médio, BNCC e EPT” e “Ensino Médio Integrado como alternativa às políticas educacionais neoliberais”. Para fundamentar este trabalho, a pesquisa pautou-se em contribuições de autores como: Acácia Kuenzer, Celso Ferreti, Gaudêncio Frigotto, Jaqueline Moll, José Francisco Puello-Socarrás, José Paulo Netto, Marilena Chauí, Marise Ramos, Ricardo Antunes, Roberto Leher, entre outros. Os principais resultados apontam a última etapa da educação básica como um território de disputas, marcado pela hegemonia da racionalidade instrumental, utilitária e produtivista, que fortalece o dualismo na educação brasileira. A título de considerações finais, o EMI representa uma alternativa às políticas educacionais neoliberais, que tendem a privilegiar interesses políticos e econômicos privados, alinhados aos preceitos da acumulação flexível do capital, em detrimento da formação humana integral e da emancipação da classe trabalhadora.